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José Rocha rebate críticas feitas pelo presidente do Vitória

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O deputado federal e presidente do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Vitória, Jose Rocha (PR) respondeu às críticas que o presidente do Vitória, Raimundo Viana, fez hoje em coletiva no Estádio Manoel Barradas.

Viana, como presidente da agremiação, criticou a forma que Rocha e Silvoney Sales, vice-presidente do Conselho, vêm levando a reforma do estatuto do rubro-negro baiano. “Presenciei absurdos praticados pela presidência do Conselho, tanto em desrespeito ao estatuto, como na maneira descortês, hostil e truculenta como eram tratados os conselheiros”, disse Raimundo Viana.

José Rocha, após as críticas, tratou de desmentir o dirigente afirmando que o mesmo estava ciente de todas as propostas do Conselho Deliberativo. “Em atenção à realidade dos fatos, o Presidente do Conselho Deliberativo declara que foi criada, em Dezembro de 2014, uma Comissão na forma prevista estatutariamente, composta por Conselheiros. Referida Comissão foi aprovada à unanimidade, por aclamação em reunião, inclusive com a presença do atual Presidente do Conselho Diretor, bem como dos 2 últimos ex-Presidentes”.

O entrave entre Diretoria e Conselho colocou até em risco a realização da Assembleia Geral de Sócios (AGE), que está marcada para o próximo dia 20 de dezembro, na Arena Fonte Nova, já que Viana afirmou não ter conhecimento da mesma e que, se precisar, pode recorrer ao Jurídico para cancelar a AGE.

Confira, na íntegra, a resposta de José Rocha:

AOS TORCEDORES DO ESPORTE CLUBE VITÓRIA

Em atenção à realidade dos fatos, o Presidente do Conselho Deliberativo declara que foi criada, em Dezembro de 2014, uma Comissão na forma prevista estatutariamente, composta por Conselheiros. Referida Comissão foi aprovada à unanimidade, por aclamação em reunião, inclusive com a presença do atual Presidente do Conselho Diretor, bem como dos 2 últimos ex-Presidentes, e nesta oportunidade presta os seguintes esclarecimentos:

1. A Comissão de Reforma do Estatuto, diga-se a bem da verdade, sem qualquer oposição conhecida até o momento, trabalhou com prazo de 6 meses para elaborar uma proposta de Reforma do Estatuto, em reuniões regulares.

2. Portanto, o que carece de legitimidade e veracidade é a nota distribuída pelo Sr. Presidente do Conselho Diretor.

3. As propostas de emendas apresentadas por 33 Conselheiros foram recebidas e apreciadas pela Comissão, sendo que parte foi acolhida e outra não, tudo dentro do regular processo estatutário.

4. Outros pontos não verdadeiros dizem respeito aos temas da ficha limpa e reeleição indefinida, que ao contrário do que afirma a nota estão sim contemplados na proposta de alteração estatutária.

5. Quanto ao uso político dos cargos de direção do clube, já há vedação na legislação ordinária, inclusive na Lei das Eleições (Lei 9.504/97) e como estabelece a Constituição Federal é discriminatória qualquer proibição de participação desinteressada de exercentes de mandatos em clubes, apenas por sua cor, religião ou, ainda, atividade profissional.

6. No que atine à transparência, esta sempre foi e é uma das principais preocupações de cumprimento pelo Presidente do Conselho Deliberativo e da Comissão de Reforma.

7. A convocação da Assembleia Geral em caráter Extraordinário para deliberar sobre a proposta de reforma do estatuto do Esporte Clube Vitória foi efetivada em atendimento ao rito constante no Estatuto vigente, estando prevista para ocorrer no dia 20 de dezembro de 2015, conforme edital publicado em jornal de grande circulação, realizada por iniciativa do Presidente do Conselho Deliberativo, a despeito de se tratar de obrigação do Presidente do Conselho Diretor promover os meios para tal fim, como também a publicação no site oficial e nas dependências da sede social do clube.

8. A INSEGURANÇA JURÍDICA RESULTARÁ DA NÃO-REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL, sem alteração estatutária, deixando o clube impossibilitado de gozar dos benefícios estabelecidos na Lei do PROFUT, e ainda com a continuidade do atual sistema de escolha dos seus dirigentes de forma totalmente ultrapassada e já não mais aceita pelos rubro-negros, ou seja, A NEGAÇÃO DA REALIZAÇÃO DA ELEIÇÃO DIRETA.

9. Só pretendem se apoderar do comando do clube, como alega o Presidente, aqueles contrários à realização da Assembleia Geral para aprovação da eleição direta com a reforma estatutária. A eleição direta, nossa bandeira inegociável, trará sempre gestões acima de tudo legítimas, transparentes e democráticas, refletindo o sentimento de todos os rubro-negros, cuja defesa faremos até o fim.
Salvador, em 11 de Dezembro de 2015

JOSÉ ALVES ROCHA
Presidente do Conselho Deliberativo do
Esporte Clube Vitória e da Assembleia Geral


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