Fazia tempo que um treinador não completava um ano no comando do Vitória. O último foi Joel Santana que assumiu em março em 2002 e foi demitido em junho de 2003. Após 54 jogos, o técnico Mancini entrou no seleto clube de treinador com um ano treinando o rubro-negro. Em um mercado tão instável, é algo para se comemorar.
A comemoração foi logo após o jogo com uma torta de chocolate dada pelo presidente Raimundo Viana. Mancini apenas beliscou a iguaria, já que ia viajar para ver a família, um mimo após o feito, mas pediu para guardar. O retorno dele será na terça pela tarde.
Viana parabenizou o treinador e Mancini não deixou agardecer e exaltar a estrutura do rubro-negro.
“Eu sei que fica um ano na equipe não é fácil. A cultura do nosso futebol faz com que o técnico seja uma opção de troca para melhorar as coisas. Embora tenhamos atingido os objetivos, que eram o acesso e o título do Campeonato Baiano, é importante ter tempo para dar condição de trabalho. O Vitória investe muito em infraestrutura e me dá tempo para trabalhar.”, disse o treinador.
Um ano de Vitória
Mancini foi contratado em meio a transição de presidência. O ex-treinador, Claudinei Oliveira, não conseguiu dar padrão tático ao time e o começo da série B foi tenso.
O primeiro jogo do experiente treinador contra o Mogi Mirim, nove dias após ser contratado em 13 de junho de 2015. O resultado foi um empate por 1 a 1.
Após seis meses, Mancini levou o Vitória de volta a série A. A renovação não demorou. Neste ano, conquistou o Campeonato Baiano em cima do maior rival.
Nesse período, Mancini ganhou 28 jogos, empatou 13 e perdeu 13. O aproveitamento é de 60% no comando do Vitória.
2015: 32 jogos: 15 v//9 e// 8 d// 56% de aproveitamento
2016: 22 jogos: 13v// 4 e// 5 d// 65% de aproveitamento
Grupo restrito
Na série A, somente Roger Machado, do Grêmio e Tite, do Corinthians tem mais de um ano no comando dos clubes. Enquanto Machado completou um ano no último dia 26, Tite já completou 1 ano e meio