O empate em 1×1 entre Vitória e Operário marcou a estreia de Rodrigo Chagas como treinador efetivado do rubro-negro baiano.
Sobre a atuação do time, Rodrigo avaliou da seguinte forma: “Fizemos um primeiro tempo razoável, conseguimos um gol logo no início. Tomamos um gol de bola parada, que trabalhamos muito. Infelizmente cedemos o empate. Ainda no primeiro tempo não funcionamos da maneira que trabalhamos. No intervalo fizemos a correção, conseguimos ter o controle do jogo, onde o adversário veio bem fechado, buscando transição, jogando no nosso erro. Tivemos muita dificuldade pelo fato da equipe deles jogar defensivamente. A gente encontrou pouco espaço, mas no segundo tempo melhoramos, tivemos o controle do jogo, mas não foi efetivo para conquistar o resultado”, disse.
Ao falar sobre a forma de jogo do Operário, Rodrigo voltou a ressaltar a falta de eficiência do Vitória. “Enfrentamos um adversário que veio jogar no nosso erro, jogando o tempo todo em transições. Ajustamos no intervalo, principalmente quando a gente entra em um 3-5-2, os atacantes de beirada procuram criar espaço para a ultrapassagem dos laterais. Isso já vinha acontecendo. Não só nesse jogo, também em outros jogos. Acho que, na realidade, não fomos felizes ou eficazes dentro daquilo que trabalhamos diariamente”, comentou.
E por que Bocão de titular? Rodrigo tentou justificar. “A gente analisa esse aspecto, pelo fato de ter um zagueiro jogando na lateral esquerda, Bocão ser mais ofensivo que Leandro. Leandro é um jogador que, defensivamente, tem um comportamento melhor que Bocão. Mas, como foi falado, tivemos as baixas de Léo Morais e Van. Na realidade, utilizamos a opção que achamos que, dentro do que a gente está trabalhando, se encaixa melhor”, afirmou.
Com 37 pontos, o Vitória segue na 15ª colocação da Série B. A próxima partida do rubro-negro será no sábado (9), às 19h, enfrentando o América/MG fora de casa.