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Christóvão Rios rebate a suspensão de seu mandato: “sendo punido por estar cumprindo minha obrigação”

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Os bastidores do Conselho rubro-negro andam agitados. Após um ofício publicado na noite desta terça-feira (1), no site oficial, pelo presidente do Conselho Deliberativo José Rocha, suspendendo o mandato de Christóvão Rios, presidente do Conselho Fiscal, por 30 dias, o mesmo não gostou.

Em uma entrevista para a rádio Tudo FM, o conselheiro se mostrou surpreso e indignado com o ato:

“Tomei como surpresa, um radialista que me ligou e eu não tinha conhecimento do fato. Mas verdadeiramente eu entendo que estou sendo punido por buscar cumprir minha obrigação, por buscar a transparência no clube, o que é previsto no artigo 22, por buscar o cumprimento nos artigos 56, 67, 72 que tratam sobre a competência do Conselho Fiscal (art. 56) e sobre o funcionamento para aquisição de bens e serviços (art. 67 e art. 72). Então realmente, fugiu totalmente, foi feita de uma forma inadequada e nós do Conselho fizemos um relatório e buscamos levar aos conselheiros essa realidade. Lamentavelmente estou sendo punido por isso, por estar buscando cumprir minha obrigação, aquilo que me foi delegado pelos conselheiros e aquilo que prevê o Estatuto e a lei do Profut.”

Dentre os motivos mostrados para a suspensão preventiva, o ofício alega que Rios levou o nome do clube para a imprensa, ferindo o artigo 32 do Estatuto Social do clube. O conselheiro rebateu e prometeu recorrer:

“As coisas foram a público depois que o presidente do Conselho Diretor não respondeu meus ofícios pedindo os contratos para serem analisados. Então fui à imprensa declarar que o Conselho Fiscal não tinha independência, o que prevê a lei do Profut e vou levar esse assunto ao Profut, ela é autoridade esportiva do país. Não se pode admitir uma coisa dessa: um presidente de um conselho do clube, no exercício de sua autoridade, defendendo o clube que está sendo mal administrado na parte do futebol, quando se partiu para fazer uma arena sem o consentimento do Conselho deliberativo, sem análise, infringindo vários artigos do estatuto. Nós fizemos um relatório sério, técnico, o Conselho Fiscal é feito de homens de bem. Agora eu não entendo como o presidente Zé Rocha não foi suspenso quando ele levou assuntos do Vitória à CPI do Futebol. CPI só tem imundície. Ele levou os problemas das Tintas Iquine e também queria os contratos da Globo para analisar, expôs o clube nacionalmente. Ele não foi punido? Afastado? Eu que estou exercendo minha atividade legal, embasado no Estatuto do clube e na lei do Profut, ele está me suspendendo. É inaceitável uma coisa dessa. Mas nós vamos buscar reverter isso. É sinal que minha presença na candidatura ao Conselho Deliberativo incomoda, é sinal de que meu trabalho defendendo o meu clube que tanto amo, defendendo o Esporte Clube Vitória, defendendo o clube com uma equipe melhor, que dinheiro teve pra fazer e não foi feito, não merecia estar nessa situação. Estou sendo penalizado.”

Christóvão Rios fez um desabafo, comparando o motivo pelo qual foi suspenso com feitos, ditos por ele, praticados por José Rocha:

“Os senhores podem, diante do que falei, tomar uma posição, podem fazer meu julgamento e não o presidente Zé Rocha, que fez o que fez com o Vitória, levando à CPI do futebol, pedindo contratos da Iquine, contratos da Globo. CPI do futebol é a lama, ali é a lama, querendo arrastar o Vitória pra lama. Este mesmo homem quer me punir com 30 dias sem ter me ouvido, sem nada. A Comissão de Ética não me mandou nenhum documento.”, concluiu.


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