Domingo. 30 de abril de 2017. O dia em que o sangue vermelho e preto amarelou. O dia em que a flâmula foi abaixada vergonhosamente. A sensação foi como se estivéssemos na década de 80, quando nos sentíamos incapazes e com a esperança de que, lá na frente, algo poderia ser mudado. Passei por muitas tristezas com o Vitória, mas esse domingo a sensação foi totalmente diferente: foi uma pancada segura.
O sentimento da década de 80 perpassa pelo amadorismo visto nesse ano em muitas ocasiões, desde o planejamento (ou a falta dele) até a execução de ações e tarefas simples, mas com tantas brincadeiras que, em momentos como esse, percebemos a falta de maturidade no futebol de muitos profissionais que lá estão. Uma monarquia fadada ao fracasso.
O presidente fazia um discurso interessante ao quase estabelecer uma descentralização do seu poder, delegando autonomia aos setores. Porém, dessa maneira, não é democracia e sim uma monarquia com o parlamentarismo quase aos moldes britânicos, em que o presidente acaba se tornando uma figura decorativa com o título de mais importante, contudo, sem poder efetivo algum. A prova cabal da “inocência” no futebol foi querer construir aliança com o adversário. Nas batalhas campais, não existe aliança com o adversário, pois, ao primeiro momento, ele se usará disso e irá apunhalar.
São pouco mais de quatro meses da nova gestão, na qual a pessoa que mais teve contato com futebol não estava na área há quase 10 anos. A direção de futebol entregue com total confiança a uma pessoa que vivia comentando o que se deveria fazer se estivesse lá: assim fica certo aquele famoso verbete em que “o discurso nem sempre acompanha a prática”. A amizade sobrepôs a importância do bem maior (o clube) ao empregar dois amigos, um deles um ex-presidente que sequer marcou história, a não ser fazer “festa” e ser relacionado a produto íntimo.
Todo grande governo mantém uma mídia a seu dispor para enviar mensagens aos quatro cantos com seriedade e imponência. Mudanças são sempre bem-vindas quando pra melhores, e uma revolução total nem sempre é o indicado, já que demanda tempo para mudar tudo completamente. Assim, isso é pior quando não se tem a seriedade equilibrada. As brincadeiras excessivas podem transformar mensageiros em bobos da corte. Acabam não sendo levados a sério e, quando questionados, podem abrir o leque fazendo um #vrah para as críticas que deveriam ser absorvidas e processadas. Piadas ditas várias vezes perdem a graça rapidamente. Truques novos são difíceis de criar.
Com toda essa bagunça na nobreza, na parte alta do reino é claro que se estenderia ao exército. Começando pela escolha do comandante, que, em outra ocasião, já provou que não sabia armar nenhuma tática, nem atacar e nem se defender, apoiando-se principalmente no talento de alguns soldados. Porém, soldados são humanos, nem sempre estarão em um bom dia e aí fica escancarada a falta de estratégias para o pelotão. O povo já suplicava e mostrava erros, mas a diretoria, patente alta e dona do poder nesse quesito, ignorou os apelos e manteve o comandante, sem estratégia, para levar um exército aos títulos improváveis de quem não sabe o que faz.
A contratação dos soldados foi outro ponto. Muito saudados pelo povo, experientes combatentes, chegaram e se juntaram. Outros continuaram, novos surgiram e assim se desenhava um bom exército, apesar do diretor dar quase carta branca a um deles para fazer o que quisesse fora de campo. A idade pesou para alguns, outros não se adaptaram e alguns se mostraram incapazes de fazer parte. Soma-se tudo isso à falta de habilidade estratégica do comandante e temos um exército forte, mas que não sabe guerrear, no máximo ganhar batalhas. Entretanto, quando mais se precisou, quando mais se fez necessário conquistar a torre, não conseguiram, foram incapazes e ficaram perdidos sem saber como agir. O desespero se deu ao tentar atacar desordenadamente, e até fisicamente, sem sucesso em nada.
Deste modo, a monarquia que chegou ao poder se dizendo do povo, e que ia se profissionalizar, não fez quase nada disso. A mudança na estrutura política de nada vale se os resultados mais importantes não chegam. Números e recordes de nada valem se os campeonatos são perdidos de forma medíocre e pífia. Chegar ao poder prometendo uma revolução e mudanças drásticas (a mamata vai acabar), não fazer nada diferente e pior e manter práticas que existiam (cabide de empregos) são coisas lamentáveis. O deslumbre com o poder, além da imaturidade no negócio em que se exige pressa e ações rápidas com seriedade, são os primeiros passos para uma monarquia começar a ser contestada a ponto de estremecer as estruturas do reino.
Ou entendem que mexem com a paixão de um povo, devendo rapidamente pensar nisso, ou o reino cai em desgraça.
Concordo , decepção total
Se é pra trazer os nomes que estão circulando na mídia, de técnicos que nunca treinaram um equipe de Serie A na vida, preferia deixá-lo onde estar. Maior decepção pra mim até o momento se chama Sinval Vieira… mais do mesmo!
Achei esta informação interessante que enviaram pra mim.Não sei á fonte mas parece que é real.No início de março recebi isso. Se isso for verdade (pelo menos grande parte já confirmei), Não há clube que aguente …
Projeções Financeiras das Contratações para a Temporada 2017:
1-Cleiton Xavier( jogando como um Ex Jogador em Atividade ) Ainda Tem 28 meses de Contrato que custarão aos cofres do Vitória, um total de R$8Milhões e 400mil Reais até o final do Contrato, sendo R$3Milhões até Dezembro…
2-Pisculichi. Ainda tem 10 meses de Contrato que custarão R$1Milhão e 500mil Reais….
3-Alan Costa e Gefferson ( reprovados no Internacional ) os dois ainda possuem 10 meses de Contrato e custarão no mínimo um total de R$3Milhões de Reais…..
4-André Lima e Fred, também ainda possuem 10 meses de contrato e também custarão no mínimo R$3Milhões de Reais….
5-Patric, até o final do ano, custará ao Vitória
R$1Milhão e 600mil Reais..
6-Dátolo ( integrante do DM ) ainda tem 10 meses de Contrato e custará ao Vitória R$3Milhões de Reais….
7- Leandro Salino que não é jogador de Futebol, mas veio com a Grife da Grécia, também tem 10 meses de Contrato pela frente e levará dos cofres do clube no mínimo
R$1Milhão e 200 mil Reais….
8- Pineda ainda tem 04 meses de Contrato. os quatro meses restantes custarão ao Vitória algo em torno de R$600mil Reais…
9- Gabriel Xavier ainda tem 10 meses de Contrato e custará o Vitória, algo em torno de R$1Milhão e setecentos mil reais…
10- Bruno Ramires, esse até agora não mostrou para que veio também, custará até Dezembro no mínimo R$1Milhão e setecentos mil reais….
11- Norberto, todos sabiam que era de vidro e renovaram até Dezembro… Não custará menos de R$1Milhão de Reais até o final do ano…
12- Uillian Correia que até agora também não disse para que veio, custará até o final do ano algo em torno de R$1Milhão e 800mil Reais…
13- Argel Fucks, reprovado em 2016 e foram trazer em 2017 com Multa e direitos trabalhistas CLT…custará ao Vitória até Dezembro, o valor de R$2Milhões e 400mil Reais + Tributos CLT…. Se for demitido, o valor cairá pela metade, mesmo sem ele trabalhar…
Os 14 jogadores Contratados em 2017 + o Treinador Argel, trarão um comprometimento Financeiro até Dezembro de 2017, de um Total de R$25Milhões e 600mil Reais +
R$5Milhões e 400mil Reais por mais 18meses de Cleiton Xavier em 2018 e metade de 2019, TOTALIZANDO R$31MILHOES DE REAIS!!
E faltou Paulinho contratado com Assessoria de Marcio Martins conhecido cronista de radio.
Ainda dizem que esta seria uma nova gestão.
Excelente texto, concordo plenamente. A Diretoria atual comete erros parecidos com aqueles cometidos por Carlos Falcão, e o final da estória todos se recordam.
A parceria com a sardinha para a torcida mista foi válida sim, em nada influenciou na mediocridade dos nossos dirigentes (e na deles também). O principal erro do Vitória foi manter Argel (treinador covarde, de um esquema só) e contá-lo para montagem do elenco. Geferson, Fred, Ramirez, Salino… pelamordeDeus. Os outros, um treinador razoável dá jeito.
Ah! E contratar o preparador físico demitido do jahia também foi imperdoável! O cara estourou todo mundo!