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Paulo Catharino questiona ação contra Conselho Deliberativo do Vitória: “Motivação política”

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A ação judicial em que questiona os gastos com viagens de conselheiros, apesar de ter o Esporte Clube Vitória como réu, atinge diretamente ao Conselho Deliberativo, em especial o presidente Paulo Catharino Filho. De acordo com o argumento usado pelo autor da ação, Ricardo Nery, o chefe do colegiado autorizou tais gastos.

Em contato exclusivo com a reportagem do Arena Rubro-Negra, o presidente Paulo Catharino Filho explicou a ação movida pelo sócio e ex-diretor.

“O processo de Ricardo Nery, de produção antecipada de provas, está parado por uma decisão da desembargadora Regina Helena Ramos Reis, que entendeu que não caberia ao associado do clube promover esse tipo de solicitação, porque a comprovação de documentos foram apresentados ao Conselho Deliberativo. Se houvesse algum questionamento por parte dos gastos, caberia ao Conselho Diretor promover as medidas adequadas. Sendo que o próprio Vitória é que prestou as contas, o que só mostra a lisura dos procedimentos até aqui. Estou a disposição de qualquer associado ou conselheiro do clube pra prestar qualquer esclarecimento e não vejo nenhum problema nisso.”

Ainda em dezembro de 2016, quando a gestão de Ivã de Almeida estava prestes a iniciar, ficou acordado que o Conselho Deliberativo teria um orçamento anual para que cobrisse algumas despesas como taxas judiciais (registro de atas em cartórios) e equipamentos para as reuniões do Conselho e AGE’s (Assembleia Geral Extraordinária).

A reportagem do Arena Rubro-Negra teve acesso ao valor orçado ainda no início da gestão de 2017: valor de R$ 160.979,00 para todo o ano. Em dezembro o Conselho Deliberativo fez uma prestação de contas, com os gastos totalizando R$ 111.597,60 durante o exercício do referido ano. Houve uma economia de 30,6% e, por conta da economia e algumas mudanças em atividades, o orçamento diminuirá, assim como os gastos, em 2018.

Para finalizar, Paulo Catharino comentou a motivação dessa ação e levantou suspeita sobre questões “políticas”. “Qual o sentido de uma ação de produção antecipada de provas, sendo que todos os documentos do conselho deliberativo já foram apresentados, antes mesmo do ajuizamento? Só vejo motivação política nesta conduta, nada mais”, declarou.


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