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Pichetti… velocista e driblador

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No ano de 1993 o Vitória contou com um elenco infindo de craques. Dentre eles pode-se destacar o atacante Pichetti, recém-chegado do Botafogo-RJ e que em pouco tempo tornou-se ídolo da torcida rubro-negra.

 Jaci Luis Pichetti nasceu na cidade de Anchieta-SC no dia 27 de Agosto de 1968. Chegou no Esporte Clube Vitória já no ano de 1993 aos 25 anos. Em 1992 ele havia sido vice-campeão do Campeonato Brasileiro pelo Botafogo.

 O catarinense fez parte do ataque do “Brinquedo Assassino” de 1993 junto ao ponta-direita Alex Alves e ao atacante de centro Claudinho. O ponta contou com atributos próprios favoráveis para ascender no Leão da Barra. Mesclou a velocidade com seus dribles e obteve resultados diversas vezes. Taticistas dizem que ele costumava dar arrancadas e se fixar nas pontas nas partidas que disputava.

Pichetti em 1993. (Créditos: revista Placar)

 Vestindo a número 11 ele marcou sete gols em 22 jogos disputados naquele ano. Dois deles na estréia do time no Brasileirão. Numa partida diante do Goiás, Pichetti marcou os dois primeiros tentos da goleada por 3 a 0 no Serra Dourada. Voltou a balançar as redes no terceiro embate, este, no triunfo por 2 a 0 diante do Náutico em Recife. No 4° confronto por sua vez, deixou marcas. Mas não nas redes. No primeiro tempo havia sido puxado na área por um jogador do Santa Cruz, mas o árbitro não assinalara a penalidade. O que fez até o dirigente Paulo Rangel ingressar ao gramado da Fonte Nova para reclamar. Porém, na segunda etapa enquanto o placar marcava 1 a 1, o driblador passou por dois jogadores e no terceiro acabou sendo atingido. Desta vez, o juiz apontou o pênalti e o gol de Alex Alves resultou em mais um triunfo.

Marcou novamente no 9° jogo, diante do Fortaleza, com um chute forte de fora da área. O único gol rubro-negro na derrota por 3 a 1 no Ceará. Foi influente em duas goleadas aplicadas pelo Vitória. Respectivamente na 13° e 14° partida. No 4 a 1 sobre o Náutico deu passe para Claudinho marcar o primeiro. E voltou a dar assistências aos companheiro de equipe na goleada por 5 a 2 aplicada ao Paysandu. Uma passe rasteiro para Claudinho e um cruzamento para Alex Alves. Mas também anotou o seu neste confronto. – os dois jogos na Fonte Nova -.

Pichetti entrando em campo junto de Alex Alves e o goleiro Dida.

Na fase final chegou a marcar um gol no empate em 2 a 2 com o Corinthians no Morumbi. Revelou em uma entrevista que sentiu tensão na partida diante do Flamengo no Maracanã. Foi até a final daquele Campeonato Brasileiro com o Vitória, que ficara com a vice-colocação. Torcedores de longa data afirmam que no jogo de ida que terminou em 1 a 0 para o Palmeiras, Pichetti havia sofrido um pênalti que não fora assinalado pelo juiz. O mesmo ainda recebeu um cartão amarelo e acabou não jogando a partida de volta.

Pichetti em disputa de bola com Amaral na final de 1993

 Permaneceu no Vitória em 1994, quando disputou o Campeonato Baiano e novamente o Brasileirão. Transferindo-se apenas em 1995 para o Paraná após conquistar o estadual pelo Leão. Atualmente vive no Rio de Janeiro.


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