O Vitória teve um péssimo início de ano. Saiu das três competições que disputou, não se classificou para o Baiano – o que dificulta a participação na Copa do Brasil 2024 -, demitiu o treinador e substituiu por um comandante que só venceu um dos oitos jogos que esteve à frente da equipe.
Os resultados são péssimos e agora muitas mudanças no elenco serão necessárias. Mas isso não é novidade nenhuma para a gestão do presidente Fábio Mota. Assim aconteceu em 2022, quando o Leão trouxe mais de 10 atletas para o início da temporada e poucos deles permaneceram até o fim do ano. Para a competição nacional, mais um montante de jogadores desembarcou no Barradão naquela época.
Agora, a correria vai continuar no futebol do Leão para tentar trazer novos jogadores, desta vez qualificados para a Série B. O problema é que, sem planejamento, mais erros devem ser cometidos já que o Vitória tem um dirigente de futebol novo, e até então sem grandes títulos no currículo, e um treinador com o retrospecto já falado acima.
Para resolver a questão, o dinheiro vai entrar no circuito. Segundo o presidente Fábio Mota, a folha salarial do Rubro-Negro deve dobrar para disputar o acesso da Série B. “Um milhão de reais, mais ou menos, custa a folha do Vitória hoje. A ideia é ter uma folha de R$ 2 a R$ 2,5 milhões na Série B”, comentou em entrevista ao Ge.
De onde virá a grana? Segundo o presidente, da cota dos direitos de transmissão da Série B, onde cada clube vai receber R$ 10 milhões, a serem pagos parcelados em oito vezes. No montante real, serão parcelas de “R$ 1 milhão, R$ 1,1 milhão para cada clube”, como informado por Mota.
Com o dinheiro em caixa, o que a torcida do Vitória espera é que as cifras realmente sejam utilizadas com responsabilidade e sabedoria para que o clube possa se reerguer e alcançar a volta à elite do futebol brasileiro. É esperar, cobrar e torcer!
