O Vitória ainda não perdeu sob o comando do treinador Carlos Amadeu, mas a sequência de quatro empates consecutivos, sendo três deles no Barradão pelo placar de 0x0, incomoda o torcedor que até mesmo já protestou contra o comandante o chamando de burro.
Para Carlos Amadeu, a pressão existe muito mais pelo contexto geral do Vitória na competição do que pelos últimos jogos. “Penso que a pressão aumenta, mas aumenta pelo histórico da campanha do Vitória e não só pelo momento. O momento tem pressão, porque todos querem chegar em casa e fazer prevalecer o mando de campo. Mas não foi possível. Quando não é possível vencer, que pelo menos você consiga pontuar e cada dia fugir mais da situação delicada que vivemos no campeonato”, disse.
Amadeu reclamou da falta de tempo para treinar. “Esses dois jogos que fizemos, a gente não treinou. São 66 horas. A gente tem a viagem no processo. Se botar o atleta no campo e treinar meia hora, 40 minutos, você vai desgastar e não vai ter assimilação. É desumano. A performance tende a cair. A gente observa na Série B, com a sequência de jogos, pode ver o número de empates que estão acontecendo nas rodadas. Está na qualidade do jogo. Não tem como ter qualidade. Entendo a ansiedade do torcedor, é natural. Mas tenho limitações e tenho que trabalhar com elas e, dentro delas, fazer o nosso melhor”.
O treinador do Vitória olhou o lado positivo das últimas partidas disputadas. “A gente tem que enaltecer, sair do foco negativo, enaltecer tudo que a gente vem construindo. A gente estancou o número de gols que levava. O time estava levando uma média de dois gols por partida. Este é o nosso sexto jogo, com apenas um gol tomado, uma média espetacular”, comentou.
O Vitória é o 15º colocado na Série B 2019 com 21 pontos conquistados. A próxima partida será na terça-feira (2), às 19h15, contra o Vila Nova, em Goiânia.