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Varrer a poeira e colocar móveis novos. Será?

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Após o desastre que foi o ano de 2014, o lema no Barradão é retirar o que não prestou e colocar o dito “sangue novo” para que assim o clube almeje uma temporada mais tranquila. Mas será que todas essas mudanças são mudanças mesmo? Vamos aos fatos e assim a conclusão do verdadeiro objetivo do clube em 2015.

A primeira delas foi a demissão do então técnico Ney Franco para a contratação de Ricardo Drubscky. Drubscky esse que sempre deu uma maior prioridade nas divisões de base. Assim aconteceu no Atlético – PR e no Goiás, seu último clube e onde também revelou diversos jogadores de boa qualidade técnica e que são oriundos do próprio clube. Mas Ney também não tinha essa política? Por diversas vezes Ney Franco apostou em jogadores da base. Exemplos são José Welison, Mauri (emprestado logo após a primeira saída de Ney), Willie, Nickson e o próprio Neto Coruja. Mesmo sem nenhum ter se destacado de forma exuberante, esses jogadores devem ser aproveitados pelo no comandante. Estaria Falcão tentando retirar leite de pedra?

Posteriormente, a segunda “mudança” ficou nas especulações das primeiras contratações. Neto Baiano após duas passagens pelo Vitória voltou a ser pauta na Toca do Leão, sendo que mais uma vez será tratado como o “salvador da pátria” para este primeiro semestre. Algo mudou? Não. A mesma política permanece nas contratações. Jogadores que já aturam no Barradão e até mesmo ex-atletas do Bahia seguem sendo especulados pela imprensa e podem ser prioridade na turma de Falcão.

Já a mais recente, terceira mudança e não menos importante ficou para a direção de futebol. Sai Marcos Moura, o dito “fantasminha nada camarada” na Toca e entra Anderson Barros. Nome e currículo ele têm, mas dizem as más línguas que o diretor não é muito agradável, além de ser datado como linha dura dentre os atletas. Talvez essa seja a maior mudança, já que para muitos faltou pulso a direção para cobrar mais dos atletas que levaram o Vitória ao rebaixamento.

Outra alteração a se destacar é a da relação clube-torcedor, o que era uma antiga reclamação dos associados e dos demais leoninos. Após a mudança na assessoria e também no marketing do Leão a promessa é de que esse “buraco” seja fechado e que assim exista uma verdadeira relação de amor entre os dois.

Bom, torcedor, nós somos iguais a vocês. Queremos o melhor para o clube e estaremos sempre buscando isso. Todas essas mudanças citadas são de emergência, mas nenhuma acabou sendo novidade dentre os que acompanham o clube diariamente. Resta saber da presidência se o planejamento será o mesmo. Aliás, resta saber se o sofrimento será o mesmo, já que as comemorações e resultados conquistados – assim esperamos -, não serão mais que obrigações do Esporte Clube Vitória.


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