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Vitória 1 x 2 Sport: Mais do mesmo no Barradão

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A empolgação tomou conta da torcida. Após nova sequência de vitórias fora de casa, contra Atlético-MG e a virada marcante contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, parecia que os 12 dias de preparação iam fazer bem ao Vitória que venceria o cambaleante Sport, há nove rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro.

Mas não foi o que foi visto. Desde o início do jogo, a postura ofensiva do Leão da Ilha do Retiro na marcação e a mais uma vez evidente falta de criatividade do Vitória desanimaram os 17.538 torcedores presentes no Manoel Barradas.

O destaque tático do Sport ficou por conta da presença do volante Patrick na marcação alta em cima do lado direito do Vitória, o que fez com que Caique Sá, uma das armas do Leão da Barra, tivesse uma atuação apagada na sua volta aos gramados.

O único lúcido no meio de campo do Vitória foi Uillian Correia, que pelo menos virava as jogadas em busca de achar os espaços na zaga do Sport. Os demais, a bola mordia os sapatos e nada era produzido. Mais uma vez, o time sentiu o fator casa negativamente e não conseguiu propor o jogo. O resultado do primeiro tempo foi um merecido 1 a 0 para o visitante, em uma bela cobrança de falta de Diego Souza.

No retorno para o segundo tempo, nada mudou na postura do time de Vágner Mancini. Neilton não mostrava um bom desempenho, enquanto Diego Souza aparecia pelo o Sport. E, numa dessas, o selecionável puxou contra-ataque e deixou na cara do gol para Lenis conferir. Um 2 a 0, infelizmente, merecido. Depois do gol, Mancini fez a última substituição ao por Danilinho no lugar de Caíque Sá. O treinador já havia mexido com a entrada de André Lima no lugar do apagado David em seu 100º jogo no Vitória e Patric no lugar de Filipe Soutto.

Mas pouco adiantou. O efetivo A.Lima, em bola alçada na área, escorou para a bela finalização de Trellez, que descontou para o Vitória. Na base do abafa.

“Pau que dá em Chico, não dá em Francisco”

A nova derrota do Vitória no Barradão só mostra que o que dá certo fora de casa, não funciona dentro dos domínios baianos. É perceptível. O Vitória encaixa o jogo fora porque tem uma solidez defensiva maior com Yago, F.Soutto e Correia na contenção do meio de campo, enquanto Neilton e David, com perfis de muita agilidade, conseguem produzir melhor nos contra-ataques.

Já em casa, o time se perde porque não tem criatividade, qualidade na troca de passes e paciência para jogar com a bola no pé. Então, é preciso mudar. Ainda que o banco seja limitado, deve se fazer mudanças. Não dá para acreditar que, a cada jogo ganho fora, o Leão vai chegar dentro de casa e dominar o adversário com as mesmas armas. Cada batalha, merece uma estratégia diferente. Não tem jeito.

 


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