Dando uma pausa no Brasileirão, Vitória e Coritiba se enfrentaram pela Copa Sul-americana. Mancini contrariou as expectativas e escalou praticamente todo time titular (com exceção de Kanú), situação idêntica ao do adversário paranaense. As duas equipes proporcionaram um jogo bastante movimentado na noite desta quinta-feira.
O Rubro-Negro teve uma atuação bem aquém nos primeiros 45 minutos. Novamente o 4-3-3 foi aplicado, mas com algumas alterações de posicionamento. Cárdenas (muito marcado) em alguns momentos centralizava e em outros caia pelos lados (principalmente o canto esquerdo). Willian Farias permanecia mais fixo, enquanto que Marcelo teve mais liberdade para avançar, algumas vezes aparecendo como homem surpresa. No comando de ataque Vander e Marinho alternavam posicionamento pelas pontas, com Kieza um pouco mais centralizado (eventualmente caindo pelo lado esquerdo).
As falhas no encaixe de marcação individual (como de costume) insistiam em surgir. O adversário teve muitas chances, achando espaço pelos cantos com jogadas em diagonal e ultrapassagens. No quesito ofensivo criou-se algumas chances, mas pecava muito no último passe e pequena variedade de jogadas.
Como era esperado, o Vitória se lançou mais ao ataque na segunda metade do jogo. A equipe visitante já não conseguia mais reduzir o espaço do camisa 10 Rubro-Negro, resultando em mais lances de perigo contra sua área. Os pontas davam mais amplitude, forçando muitas jogadas pelas laterais do campo. Enquanto isso a linha defensiva ficou mais estabilizada e fixa, reduzindo as investidas do Coritiba e contribuindo para o caráter reativo (saídas em contra-ataque).
Após 22 dias chega-se a um novo triunfo, curiosamente contra o mesmo adversário e tendo que novamente reverter um resultado adverso. Mesmo com o poder de reação a instabilidade preocupa. Que venha mais uma batalha domingo e que seja com uma atuação mais convincente.
