Após seis partidas sem conseguir vencer no Campeonato Brasileiro, o Vitória finalmente bateu um adversário na competição. Se no papel o jogo entre o Leão e o Timbu seria fácil para o Rubro-Negro baiano, na prática a história foi outra.
Contando com uma formação bem ofensiva, atuando com Maxi, Marquinhos e Dinei no ataque, além de Renato Cajá e Cáceres no meio, o time leonino queria vencer e bem o Náutico. Mas devido ao esquema adversário, que veio com a proposta de esperar e sair em contra-ataques rápidos, o Vitória teve muitas dificuldades em criar chances de gol. O perigo vinha com a velocidade de Marquinhos e em bolas paradas, mas nada muito relevante.
Com o placar apontando 1×0 para o visitante, o Leão foi obrigado a sair mais. As jogas de perigo passaram a serem constantes pela direita, com Maxi reversando com Marquinhos e os cruzamentos de Ayrton. E foi assim que saiu o gol de empate. O lateral-direito cruzou para a cabeçada do iluminado Dinei. O mesmo, após bela jogada de Juan e Neto Coruja, virou o jogo.
Setores
A zaga leonina vem crescendo a cada jogo que passa. A dupla formada por Victor Ramos e Kadu está adquirindo entrosamento, mas ainda estão “afobados” em definir as jogadas, pecando assim pela pressa. Os laterais Juan e Ayrton também foram bem, com destaque para o ala direito que, diferente das últimas partidas, procurou bastante ir ao ataque. No meio, Michel, Cáceres e Renato Cajá foram abaixo da média se compará-los ao empate conquistado no meio de semana, contra o Internacional. O camisa dez, inclusive, não foi feliz nas maiorias das jogadas que tentou. Cáceres procurou bastante o ataque, reversando na armação das jogadas com Cajá. No entanto, o paraguaio foi bem marcado e pouco pôde fazer até ser substituído.
O comando de ataque, formado por Maxi, Marquinhos e Dinei houve pouca produção. Apesar da formação ousada do técnico Ney Franco, o Vitória teve neste setor uma marcação forte, principalmente no argentino, que pouco produziu ofensivamente. Marquinhos mais uma vez foi um dos destaques. O jogador se movimentou, tentou e até acertou um belo chute na trave. Já o tão criticado Dinei finalmente desencantou. O número nove e homem de confiança de Ney Franco deu muito trabalho ao time pernambucano. Além da bela cabeçada que deu para empatar a partida, o atacante também foi muito feliz ao desviar de letra o cruzamento de Juan.
Notas
Wilson: 6,5
Ayrton: 7,5
Kadu: 6,5
Victor Ramos: 6
Juan: 6,5
Michel: 6
Cáceres: 6,5
Renato Cajá: 6
Marquinhos: 7
Maxi: 6
Dinei: 8