Os grupos de oposição do Vitória se uniram para fortalecer a disputa pela gestão do clube no triênio 2017-2019. Com a chapa batizada de “Vitória do Torcedor”, os oposicionistas querem derrubar a chamada “Era Alexi” – alusão ao grupo encabeçado por Alexi Portela Júnior que comanda Leão da Barra desde 2005.
Movimentos como o Vitória de Primeira, Vitória Livre, Frente 1899 e Vitória Século 21 formam a chapa. Esses grupos também participaram juntos da construção do estatuto aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária em dezembro do ano passado e posteriormente judicializado pela atual gestão do rubro-negro.
Entre as lideranças estão nomes como os de Adhemar Pinheiro Lemos Júnior e Sinval Vieira, Augusto Vasconcelos, Leonardo Amoedo, Roberto Watt, Cacau, Albérico Mascarenhas, Felipe Ventin, Andrei Fucs, Agenor Gordilho Neto e até o ex-goleiro e ídolo do clube, Julian Viáfara.
Ainda sem uma voz oficial, os oposicionistas defendem como principal bandeira a implantação de uma “verdadeira democracia” no clube, tendo prioridade pautas como as eleições diretas, o conselho proporcional e uma maior participação do sócio-torcedor nas decisões do Vitória.
Eles também prometem que após eleita a chapa, a eleição interna para a escolha do próximo presidente será consultiva, ou seja, levará em conta a opinião do torcedor que a elegeu através de um plebiscito.
A inscrição oficial da chapa deve acontecer no dia 10/11, quando será lançado o edital, um mês antes do pleito, que está previsto para o dia 10 de dezembro, segundo decisão do conselho deliberativo. A eleição no clube será mais uma vez de forma indireta, quando se elege uma única chapa e dela saem os nomes para compor a presidência e vice-presidência do clube, além de outros cargos. Podem votar os sócios torcedores com vínculo igual ou superior a 18 meses.
