Conhecido nacionalmente e internacionalmente por ser um clube formador, o Vitória despontou com seu futebol de base na década de 90 dando ao Brasil diversos jogadores que ganharam os gramados do mundo afora. Com um excelente nível de competitividade em torneios fora do país, os Leõezinhos ganharam títulos nas mais diversas categorias, e dentre elas, a mirim, onde o clube sagrou-se bicampeão mundial.
Com uma base recheada de talentos, o Leão da Barra conseguiu mostrar ao mundo que a Toca sabia produzir craques de primeira linha. Nos anos 90 o Vitória contava com as categorias mirim, dente de leite, infantil, juniores e juvenis. Foi com a primeira destas que o rubro-negro foi para a Argentina mostrar seu valor.
Bicampeão baiano na categoria em 1996 e 1997, o Leão mostrou-se irredutível em sua primeira participação na competição com a categoria, logo em 1997. Nos jogos realizados na província de Río Negro, os Leõezinhos foram campeões diante de outra equipe brasileira. Em cima do Grêmio, venceram pelo placar de 3 a 1 e além do título o Vitória levou os prêmios de artilheiro da competição, goleiro menos vazado e também do melhor jogador. Naquela ocasião, o Independiente de Avellaneda ficou com a terceira posição no torneio.
Com o título, a categoria deu um salto de qaulidade, e com isso, o segundo título mundial não tardou a acontecer. Em 1999, novamente na Argentina, o Vitória se impôs com os clubes do Cone Sul e conquistou novamente o mundo. Dessa vez, goleou o Fuitar, time argentino, pelo placar de 5 a 0 e sagrou-se bicampeão do Mundialito.
Além da categoria mirim, o clube chegou a ter êxitos também com a categoria infantil na mesma competição. Em 1996 ficou na 3° posição, e em 1997, tal qual os mirins, os infantes foram campeões mundiais, sublevando o nome do Vitória na base a de uma potência no futebol global.