O clima de descontração na sala de imprensa Jornalista João Borges Bougê, marcou a primeira entrevista coletiva do técnico Dado Cavalcanti. O novo comandante rubro-negro esteve ao lado do presidente em exercício Fábio Rios Mota e do gestor de patrimônio Djalma Abreu, na manhã desta segunda-feira (3).
Nas primeiras palavras, Dado agradeceu a recepção e as boas vindas da diretoria e comentou suas expectativas para a temporada.
“Presidente, obrigado pelas boas vindas. Posso afirmar que estou muito feliz aqui hoje. Conhecendo um pouco da estrutura, primeiro dia de trabalho numa casa nova, com pessoas diferentes e tendo uma receptividade muito bacana, muito legal. A primeira impressão foi muito boa. Lógico que as nossas expectativas são muito maiores do que apenas isso. Nós temos um ano inteiro pela frente de um grande desafio para todos nós. Estou acima de tudo muito confiante que a gente vai ter um ano de 2022 muito bom pra todos nós”, disse inicialmente o novo treinador rubro-negro, comentou.
Dado também comentou sobre a negociação com a diretoria rubro-negro. Para ele, a valorização dada pelo clube pesou para as tratativas terminarem em um desfecho positivo.
“A negociação se deu no tempo certo. Não foi acelerada, como também não foi lenta. O mais importante é que os dois lados acharam um meio termo. O importante pra minha vinda é que o Vitória quis ter o Dado como treinador. Me sinto valorizado aqui. É o que falei com meu empresário. Tive algumas propostas, perspectivas boas no decorrer desse tempo que fiquei parado. Nesse tempo que fiquei parado, precisava ficar parado. Tive várias propostas. E agora preciso voltar, e a escolha se deu por isso. Tenho convicção de que não estou em um clube de Série C. O Vitória está na Série C fortuitamente. Essa relação pesou demais na negociação. Eu estou num clube grande, de Série A e que me valorizou. Essa valorização pesou demais na nossa negociação e na minha escolha de estar aqui hoje”, disse.
Sobre a pressão que poderá surgir nas redes sociais, o novo treinador rubro-negro reconheceu que de fato existe uma força vinda do meio virtual, contudo o foco será no trabalho diário.
“É Fato. Não tem como. Em todos os âmbitos e não só no futebol: As redes sociais comandam a vida do ser humano hoje, seja lá quais forem. Instagram, TikTok, WhatsApp, Facebook. Isso é fato. O ser humano que não se adapta a isso ele para no tempo. É uma condição que vai acontecer de forma natural. Acontece tanto para o bem quanto para o mal. Essa proporção acontece em todos os contextos. E o ser humano precisa lidar com isso. É uma condição natural dos acontecimentos. O que eu não farei, e acho que é um mecanismo de estratégia mesmo, é vendo muito as redes sociais. O que vai fazer que meu trabalho flua é o meu trabalho interno, o dia a dia com os atletas e comissão técnicas. A minha doação diária. É o que mais importa pra que a gente conquiste ou não, os resultados mais a frente”, explicou.