Em meio ao caos total, o Rubro-Negro foi até BH para encarar o Cruzeiro. Diante dos desfalques e toda instabilidade, Mancini fez sua “quarta” estreia no comando da equipe, trazendo um pouco da sua filosofia já bastante conhecida.
Para quem esperava a equipe num 4-1-4-1 ou até 4-2-3-1, viu o já utilizado (na sua última passagem) 4-2-4. Ramon e Correia posicionados entre as linhas, Carlos Eduardo e Yago abertos, David e Trellez centralizados no último terço. Em boa parte do jogo explorou a bola longa (ligação direta), criando inclusive perigo para meta de Fábio em alguns momentos.
Na fase defensiva, apesar de segurar um pouco mais as linhas ainda se fez uso do encaixe individual. Novamente a perseguição desenfreada ao adversário criava buracos, proporcionando ao Cruzeiro as suas melhores chances. Em boa parte do jogo (principalmente na segunda etapa), o Leão se posicionava atrás da linha da bola.
Faltam poucas rodadas para o final do turno e a saída para o Z4 fica ainda mais distante. Além disso, a incerteza para a outra metade do Brasileirão e quanto o “fator extracampo” poderá influenciar no desempenho do time. Já se passaram 7 meses de 2017 (exatamente 212 dias) e o clube já totaliza: 3 diretores de futebol, 6 técnicos (contando com interinos) e apenas 13 pontos dos 51 disputados na elite do futebol Brasileiro. Faltou planejamento, futebol pune e os números também.
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