Na noite desta terça-feira (14), ocorreu um jantar de adesão em comemoração dos 120 anos do Esporte Clube Vitória no restaurante do Yatch Clube da Bahia. O evento contou com personalidades que passaram pelo Vitória, como ex-diretores, conselheiros e ex-presidentes. Além, claro, dos membros da nova gestão e que apoiam o atual presidente do clube, como Alexi Portela e Manoel Matos.
A reportagem do Arena Rubro-Negra esteve no evento e conversou, com exclusividade, com Fábio Mota, presidente do Conselho Deliberativo, que comentou a importância do evento:
“Nós estamos comemorando 120 anos e pra se chegar nesses 120 várias escadas foram percorridas até aqui. Então eu acho que a Comenda é uma forma de você resgatar a história do clube, homenagear essas pessoas que contribuíram para esses 120 anos e nada mais justo que ser um evento dentro da lógica que o Vitória tem um passado brilhante e que precisa estar sempre prosperando, é bom relembrarmos nossas origens que são vencedoras.”
Em 2018 não houve a entrega da Comenda Arthêmio Valente, que sempre ocorre em eventos do aniversário do clube. Mota lamentou o fato passado, mas ressaltou a importância histórica da honraria rubro-negra:
“Eu acho ruim pela tradição do clube (a não realização do evento em 2018). Resgatamos essa tradição de organizar o evento e aumentar nossa auto estima. Estamos num momento tão conturbado e um evento como esse fortalece as energias, fortalece os rubro-negros e ajuda a sair da crise que estamos vivendo”
Na segunda-feira, no dia do aniversário do clube, torcedores se juntaram no Quiosque do Pica-Pau, em Imbuí, para comemorar e assistir a partida. Organizado pelo grupo Frente Vitória Popular, que tem membros no atual Conselho Deliberativo, a comemoração contou com representantes do clube, que inclusive teve atendimento para novas adesões ao Sou Mais Vitória.
Fábio Mota elogiou o evento dos torcedores e aproveitou para enfatizar a importância da democracia no Vitória:
“Acho importantíssimo. Eu digo isso com tranquilidade, porque eu não tenho nenhum sobrenome famoso no Vitória e eu vim da arquibancada. Sempre fui torcedor de arquibancada. Não cheguei a presidência do Conselho pela primeira vez por indicação de ninguém, na verdade foi a confiança dos sócios. Vou apoiar qualquer movimento que venha da torcida e que fortaleça a democracia do clube. Lutei muito por ela, debati muito e a democracia é o caminho sim. Sou contra a tese que a democracia enxovalhou a vida do Vitória, sou democrata e o Conselho sempre será um órgão independente, transparente e primizará a democracia e, como qualquer casa legislativa a maioria vai sempre prosperar.”