Depois da sofrida conquista contra o Grêmio em casa, as atenções estavam voltadas para o jogo contra o São Paulo no Morumbi. Tínhamos chance, muita chance. Mas as chances seriam maiores se não estivéssemos com Alemão em campo e Little Jorge na beira.
Primeiro lance do jogo, aos 50 segundos, Caio dispara com a bola, deixa o zagueiro na saudade, frente a frente com Rogério Ceni (que já está velho e não aguenta mais pular), é o momento de se consagrar e partir pro abraço e ele… PERDEU! A minha reação foi a mesma desse cara.
A emoção não parou por aí, pois o artista principal entraria em cena: Alemão. Não se sabe o que passou na cabeça dele, o que estava acontecendo, no que pensou… Será que iria dar um chutão? Ia tocar a bola? Queria dominar e sair driblando? Perguntas que nem o Globo Repórter e nem Freud responderiam. O que vimos foi ele tropeçar, cair e dar a bola pra Ganso, que lançou Pato e fez o gol. Não lembro de nenhum outro gol que tomamos em que a jogada foi aviária e fazendo “quá quá”.
Resultado final foi 3 a 1, placar ainda do primeiro tempo. Alemão ainda falhou nos outros gols, Kadu diminuiu. Além das falhas (e besteiras) que Alemão fez, vou frisar duas coisas que ocorreram:
– Ricky foi substituído ainda no primeiro tempo e não falou com ninguém! Saiu esperneando pro vestiário, fazendo bico e nem voltou pro banco. Dizem as más línguas que foi pra uma boate espairecer, tomou dois “príncipe maluco” e cantou “Vivi’n La Vida Loca” em cima de uma mesa.
– Little Jorge no final do jogo dizendo que o resultado era esperado! Como assim homem?! Não joga pra ganhar?! E sua pérola maior foi dizer que Alemão jogou muito! Jogou muito a nível de Copa do Governador e olhe lá.
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ROGER CARVALHO: depois das bizarrices feitas por Alemão, nos últimos jogos, já chegou e parece que será titular contra a Chapecoense. E tem que ser mesmo: imagine olhar pro banco e ver Dão? Esse cara tem que ser muito bom, pior que Alemão e Dão não deve ser…
JR. FERNÁNDEZ: goleiro chegou mais pra fazer uma pressão a Wilsooooon. Tem um apelido um tanto curioso: Gatito. Vem do pai (El Gato) e do restante da família. Então, que tenha sete vidas, que pule e caia em pé, se arrepie todo ao ver o adversário, grite e acima de tudo: seja ágil e sempre pegue a bola.
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Não sei se vocês souberam, mas terá um evento chamado Vitória Run Caixa, é tipo uma meia maratona, mas sem os quenianos. Há o boato de que haverá um duelo interessante pra saber quem corre mais: Severino Paraíba ou Apodi (é, parece que ele vem, mas só pra correr). A corrida será 31 de agosto.
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Quinta-feira. Treinamento do time em Pituaçu. Tarde amena, com pancadas de chuva e céu nublado. Tudo corria bem até que… (trilha de faroeste)
Ouviu-se uns socos (pow, páá), era Luis Aguiar de um lado e Adriano de outro. Aguiar encheu a barra de special e já estava pronto pra soltar o combo, até que foram separados. Ele ficou mais retado por isso, por não soltar o combo. Adriano saiu do treino, triste, tadinho. O uruguaio ficou lá cotando vantagem: “Usteds viram? Quase que yo acerto lo nariz dele…”.
Little Jorge nisso tudo? Pensou que realmente estava no game, ficou procurando ficha pra tirar o “Insert Coin” da tela. Só depois que ele percebeu que era um fight mesmo.
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Domingo voltamos ao Barradas, com grande chance de Escudero (Lo Brujo y Santo del Barradas) estar pelo menos no banco! A novidade, além de Roger Carvalho, é Kakáceres estar no time titular, no lugar de Ricky (porque foi pra boate e não chamou ninguém).
Obrigação de ganhar! Se empatar (deus o livre!), acho que Little Jorge vai embora, as malas já devem estar prontas…
ATÉ A PRÓXIMA!
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