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Futebol não é mágica

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O Vitória foi eliminado pelo Paraná da Copa do Brasil. Nada tanto diferente do que já ocorreu nos últimos anos, contudo é preciso se analisar tudo que aconteceu para se chegar nesse resultado.

Existia uma esperança na torcida do Vitória que a mudança na diretoria trouxesse algo tanto falado na campanha: profissionalização no futebol. Com o passar do tempo, é possível perceber que pouca coisa mudou.

Sob a batuta de Sinval Vieira, o Vitória foi feroz no mercado. Buscou nomes renomados e renovou com Argel Fucks, segunda opção na lista do dirigente.

O grande problema é que o futebol não é como num show de mágica em que o mágico pega a sua varinha, aponta no coelho e fala: abracadabra.

O critério de seleção dos atletas foi o mais empírico possível: “eu gostei, eu contrato e o técnico se vire para que o time jogue bem”. Na era da tecnologia das informações em que um time chinês é capaz de analisar todo comportamento de um atleta brasileiro antes de contratar, depender do gosto de um dirigente é o mesmo que fazer um site numa máquina de escrever. A possibilidade de erro aumenta potencialmente.

Isso ocasionou um segundo problema: a montagem de um elenco completamente diferente do perfil do técnico. Argel é um treinador de times reativos voltados para o contra-ataque. No Vitória, com a marcação por encaixe, eram necessários jogadores mais fortes e mais velozes, contudo foi entregue jogadores mais lentos e mais técnicos, um perfil voltado para times com posse de bola.

Argel conseguiu construir um time com bons números defensivos e mostrou alguma evolução no seu modelo tático ao longo da temporada, porém no primeiro momento de dificuldade, voltou ao velho padrão.

O Paraná mostrou como não é difícil montar um grupo: o elenco é voltado para a filosofia de jogo do seu treinador. Fisicamente forte, disciplinado e focado no resultado.

Nesse momento da temporada, a saída de Argel não ajudaria. O Vitória está num período de decisões. O plausível é se repensar o grupo para o Brasileiro: Quais os objetivos e como chegar. Ainda há tempo para consertar o rumo, mas basta querer.


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5 COMMENTS

  1. Discordo em partes, o próprio treinador reclamou da falta de “camisas 10” no time e ele participou das contratações pelo menos foi o que afirmaram durante à época, vide Gefferson e Alan Costa. Acho que o principal erro foi manter Argel, treinador de apagar fogo.

  2. Argel já deu no Vitória……Sempre com essas desculpas…..Perder a copa do Brasil pra um time de série b eh preocupante….Isso eh motivos suficientes pra a diretoria buscar outro técnico…..Não precisamos perder o baiano e o nordestao pra ver q argel não conseguiu dá liga ao time….Tem técnicos aí ex Levir Culpi Jorginho Marcelo Oliveira q podem muito bem ajudar Sinval a concertar os defeitos desse grupo pra não passarmos vergonha no brasileirão…Vamos ver Sinval ainda confio no seu trabalho dá tempo de consertar as besteiras feitas…Vamo vitória.