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Meia não esconde a alegria do primeiro gol pelo Vitória

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Todo início de semana a volta pro batente parece ser algo difícil, mas algumas pessoas iniciam sorridentes e alegres. Podemos dizer que esse é o caso do jovem Jhemerson, esbanjando felicidade na coletiva dessa segunda-feira (27), antes do treino.

Essa alegria tem motivo: o jovem meia marcou seu primeiro gol como profissional, o último da goleada por 4 x 1 em cima do Jacobina pelo Baiano.

“Foi meu primeiro gol como profissional, graças a Deus. Espero daqui pra frente poder fazer mais gols e ajudar a equipe do Vitória.”.

Jhemerson veio do Araxá-MG após uma boa Copa São Paulo de Juniores. Mesmo treinando pelo sub-20, o jovem chamou a atenção do técnico Argel Fucks e em novembro de 2016 passou a integrar o time profissional:

“Foi meio curioso. Porque eu estava no sub-20 na época e teve um treino coletivo. O professor Argel me chamou e estava me observando algum tempo. No coletivo fui bem, ele mandava eu descer pra jogar no Junior e treinar no profissional. Fiquei um tempo sendo observado, e depois ele me efetivou.”.

Mas nem tudo foi alegria na vida. O meia relembrou as dificuldades que passou antes de chegar no Vitória:

“Passei alguns momentos difíceis porque não conseguia encaixar em nenhum clube e tive poucas oportunidades. Bati em algumas portas pra poder fazer testes e não consegui. Passei um momento difícil da minha vida que foi de poder vender bala. Não por necessidade familiar nem nada, mas pra ter meu próprio dinheiro. As vezes eu queria sair e comer alguma coisas com meus amigos e meus pais não podiam me dar. Fiquei na obrigação pra ter meu próprio dinheiro e eu não trabalhava na época. Vendia bala, peguei um bico panfletando, de garçom e de animador de festa. Eu me virava da maneira de podia pra ter um dinheirinho ali pra sair com meus amigos.”.

Agora, Jhemerson tenta transmitir a alegria através do seu futebol com o manto rubro-negro:

“Dentro de campo a gente tenta mostrar nosso futebol alegre. Futebol brasileiro, alegre, pra frente, ousado e sem medo de jogar. A tendência é só melhorar daqui pra frente.”.

*Colaborou o repórter Diogo Lima


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2 COMMENTS

    • Menos, por isso que nossas bases sempre se queimam, essa transição tem que ser lenta, continua e sem pressão.
      Vamos valorizar as qualidades do jogador mas com sabedoria. O elenco é qualificado o que pode ser aquele algo a mais para ele. Vamos aguardar.