Na tarde ensolarada da capital paulista, Vitória e Palmeiras se enfrentaram com objetivos distintos. Enquanto o Rubro-Negro baiano buscava regularidade (e com isso se distanciar do Z4), o time da casa tinha como objetivo reconquistar a liderança do campeonato. Mancini teve como desfalque o zagueiro Ramon, mas em contrapartida o retorno do zagueiro Victor Ramos. Outra grande mudança foram as entradas de Welison e Flávio, nas vagas de Amaral (opção do comandante) e Dagoberto (afastado por contusão).
A primeira etapa começou com um time se comportando bem defensivamente. O 4-2-3-1 com a bola ainda sendo utilizado, com Farias e Welison na linha de volantes, Flávio, Marinho e Cárdenas na linha de meias, complementando com Kieza no ataque. Sem a bola o time apresentou alternadamente o 4-4-2 (duas linhas), 4-1-4-1 e até mesmo o 4-2-4.
Como em muitos outros jogos o time não soube manter uma regularidade. Após um bom início as falhas habituais voltaram a acontecer. A marcação individual feita de maneira equivocada, além da falta de pressão nos atletas adversários em muitos momentos, contribuíram para que o Palmeiras levasse muito perigo ao gol de Fernando Miguel. A equipe paulista conseguia explorar a movimentação dos seus atletas de frente, utilizando muitas jogadas em diagonal e os espaços entre as linhas da equipe Rubro-negra.
Como era esperada, a proposta reativa seria a tônica nesta partida. Mas Cárdenas, Marinho e Kieza (mesmo tendo uma boa oportunidade) tiverem pouco espaço. Com isso o Leão produzia pouco em contra-ataque nos primeiros 45 minutos de jogo.
Na segunda etapa o Vitória saiu mais para o ataque, e mesmo sem organização conseguiu chegar algumas vezes na área adversária. No quesito defensivo os erros ainda estavam presentes, com a grande movimentação de Dudu, Allione e Erik, somada a muitos equívocos de posicionamento no primeiro terço de campo. O primeiro turno do Brasileirão já passou e fica a expectativa de como a equipe se comportará no returno. A única certeza é de que faltam 23 pontos para afastar de vez o fantasma do rebaixamento.
muito mais do mesmo.