No início da tarde desta terça-feira (13), a torcida rubro-negra se deparou com a notícia da saída de um atacante do elenco: Walter, que chegou com pompas de ser o artilheiro da Série B pelo Leão. O Vitória publicou em seu site oficial a rescisão amigável com o atleta, afirmando que o pedido partiu do próprio para deixar o clube, com problemas pessoais que acabaram afetando seu desempenho em campo neste pouco mais de um mês no Barradão.
Contratado no início de março, era grande a expectativa para que Walter reencontrasse seu bom futebol e com isso ajudasse o Vitória em 2021. Seu velho problema com o peso seria um dificultador, assim havia um desafio e uma preparação especial da comissão técnica do clube e do próprio jogador, tanto é que seu contrato foi feito por produtividade.
A medida que iria alcançando metas (número de partidas e gols por exemplo), o jogador recebia bonificação. Também havia a meta de quantos kg deveria perder até chegar na sua forma ideal. Nessa preparação especial, o atacante não atuaria em partidas fora da Bahia (tanto pelo Nordeste quanto pela Copa do Brasil) para aproveitar o tempo que estaria viajando e focar no treinamento.
Só que, com um mês de clube, Walter realizou uma live em seu perfil no Instagram alegando estar infeliz e muito em parte disso seria com problemas pessoais, um desses estar longe da esposa e isso era “inédito” para ele. Aliado à isso, as críticas que vinha recebendo sobre sua forma física, chegando a afirmar que “se estivesse prejudicando o Vitória, preferia sair”.
Recifense, Walter Henrique da Silva tem 31 anos. Foi revelado pelo Internacional e antes disso Walter teve passagens pela base do Vitória, quando era conhecido como “Walter Bebê” entre 2004 e 2005. Passou por grandes clubes brasileiros e chegou ao Porto-POR. Após encerrar seu contrato com o clube português em 2018, ficou sem clube (cumprindo suspensão por doping) e assinou com o Athletico em 2020, atuando em 20 partidas e marcando apenas um gol.
No Vitória, realizou somente quatro partidas sem marcar gols e nem dar assistências, somando assim cerca de 120 minutos em campo.
