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Um time limitado e sem alma – ingredientes para uma tragédia anunciada

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“Alma, eu quero ver sua alma” – este trecho da música de Zélia Duncan poderia facilmente ser a música-tema da campanha do Vitória no Campeonato Brasileiro de 2018 e define tranquilamente o que é o time rubro-negro na competição – que segue a passos largos para uma segunda divisão nacional no ano que vem.

A cada escalação do incoerente técnico Paulo César Carpegiani dá a certeza ao torcedor que o pior que está por vir. Mas pior do que a disposição tática nos jogos, é a postura do Leão da Barra em campo. O jogo de ontem (04) contra o frágil Paraná – lanterna da Série A, mostrou os ingredientes de um time montado pela péssima administração do Vitória em 2018 – Um time fraco, limitado e sem alma.

A partida entre as duas piores equipes do campeonato foi totalmente coerente com a classificação das equipes. Foi duro de assistir essa equipe, mas uma coisa o Paraná mostrou aspectos positivos a mais do que a nossa equipe. Mesmo com a visível fragilidade, o Paraná mostrava raça, valentia, briga pelas jogadas, e queira ou não, uma certa consciência tática – ao contrário do sempre acomodado Vitória – que tinha como principal jogada, os toques sem objetividade para o lado.

É, torcedor rubro-negro, está difícil. No próximo domingo (11), o Leão da Barra enfrenta um rival em ascensão que se encontra em posição confortável na tabela, mas clássico é clássico e não tem favorito, mas todo o cuidado é pouco, porque nas últimas seis rodadas, além de precisar jogar mais futebol, o Vitória vai ter de contar com um elemento muito importante, e que faltou durante toda a campanha no Brasileiro – a alma.

Oséias Alves é torcedor do Esporte Clube Vitória.


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