O jovem Alípio é um dos destaques do Vitória nesse início de temporada. Com dois gols em dois jogos, ele vem chamando a atenção do torcedor e também da comissão técnica. Provável titular na vaga de Arthur Maia que segue contundido, Alípio mostra confiança apesar de não saber se vai começar jogando.
“A afirmação que eu vou jogar é só no vestiário mesmo. Graças a Deus eu tô tendo um bom começo aqui no Vitória. Meu trabalho diário é pra que esse bom trabalho e os gols consequentemente possam sair com certa frequência e eu possa trazer alegrias e conquistas aqui pro Vitória”.
“A gente trabalha com otimismo e com confiança pra que as coisas possam acontecer da melhor maneira. É com esse pensamento que a gente trabalha todo dia. Eu trabalho sim pra fazer os gols e fazer boas partidas. E graças a Deus eu tive a felicidade através do trabalho, esses gols nesses dois bons jogos pelo Vitória”, explicou o meia.
Durante o treinamento na manhã desta segunda-feira (8), o time treinou bolas paradas a exaustão. Alípio acredita que a jogada é um trunfo para vencer em Ilhéus.
“Acho que a condição do gramado influencia um pouco sim, mas independente da qualidade do gramado a gente tem visto que a bola parada tem sido muito importante pro futebol atual. As vezes complica ou facilita a vida de um time. É sempre bom a gente estar preparado pra qualquer circunstância”, disse.
Testado por Vagner Mancini no time principal nas últimas atividades, Alípio disse que tem características um pouco parecidas com as de Arthur Maia, apesar de ser mais incisivo em direção ao gol.
“Não sei. Acho que somos jogadores parecidos. Eu busco mais a bola em direção ao gol. Isso vai ser um pouco diferente. O time vai sentir falta do Arthur Maia, jogador importante do primeiro jogo. A gente espera que ele melhore logo pra que ele fique disponível”
O faro de gol de Alípio não é a toa. O jogador revelou que começou a carreira como centroavante e que isso facilita na hora de chegar a frente para concluir as jogadas.
“Eu cresci jogando de centroavante, ali dentro da área. Com a minha ida muito cedo a Europa e o futebol muito físico, me tiraram da área e eu comecei a jogar ali atrás do atacante como extremo. Não é novidade pra mim. Eu realmente tenho facilidade de chegar, criar as oportunidades e concretizar bem. Espero ter continuidade e espero aproveitar as oportunidades que o professor me der”, concluiu.