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A eterna especulação (e saída) de Ney Franco

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Certas histórias parecem se repetir a cada semana. Não é a Lagoa Azul, mas sim as especulações sobre a saída de Ney Franco. Basta algum técnico mais a Sul cair e o nome volta com força a povoar os sites e páginas de jornais esportivos.

Foi assim após a queda de Paulo Autuori no Atlético Mineiro, Gilson Kleina no Palmeiras, Renato Gaúcho no Fluminense e Jayme de Almeida no Flamengo. Antes mesmo da temporada começar, Ney era cotado para iniciar a temporada no Santos.

Vários fatores entram na mesma questão: o maior poder econômico do futebol disputado no Centro-sul, capaz de pagar um salário maior e até a multa contratual. Ney Franco resistiu, negou a saída várias vezes. A diretoria também negou e bancou o treinador quando a demissão parecia óbvia.

No momento que o texto estava sendo escrito, veio a notícia oficial da demissão do treinador. Sendo mais exato, do pedido de demissão para assumir o Flamengo. Muita coisa deve ter pesado na cabeça do agora ex-treinador: o prestígio de ir trabalhar no Rio de Janeiro comandando o Flamengo mas também a limitação do elenco que ele deixou para trás.

Foi embora Ney Franco com dois momentos distintos. Um 2013 brilhante, com um Vitória ofensivo, que encantou o Brasil e quase chegou na Libertadores. Um 2014 apagado, com eliminações vergonhosas na Copa do Brasil e Copa do Nordeste, um estadual perdido e nenhuma vitória em clássicos.

Se 2014 até agora foram cinco meses perdidos, o novo treinador terá a missão de compensar o tempo perdido, conhecer o elenco e fazer esse time jogar. A grande chance é a parada para a Copa do Mundo. As especulações logo irão começar, nomes serão ventilados. Ao torcedor, cabe esperar pelo novo comandante.

Foto: Thiago Pereira/Globoesporte.com


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