Na última quarta-feira (1), a diretoria rubro-negra comandada interinamente por Fábio Motta (presidente do Conselho Deliberativo) promoveu algumas demissões do seu quadro da comissão técnica fixa do clube. Com a queda brusca de receita para 2022 após o descenso à Série C, a diretoria resolveu demitir ainda esse ano para conseguir pagar as rescisões.
Dentre as saídas está do então auxiliar técnico Flávio Tanajura após 14 anos trabalhando no clube entre os mais diversos cargos. Chegou em 2007, com a recente aposentadoria como zagueiro, e foi trabalhar como auxiliar nas categorias de base. Assim como sua carreira, foi subindo e chegou ao profissional como auxiliar. Nesse período, chegou a ser gerente de futebol, analista de desempenho, trabalhou em conjunto com a equipe de mercado e setor de inteligência.
Pela experiência como atleta, chegou a ser “treinador de zagueiros”, principalmente nas passagens do técnico Paulo Cesar Carpegiani, que organizava os treinamentos por setores da equipe, tendo Tanajura como responsável pela defesa.
Natural de Jequié, interior baiano, Flávio Tanajura tem 46 anos e uma forte ligação com o Vitória. Seu pai, João Tanajura, foi atleta do clube. O que pode ter influenciado na escolha do zagueiro e amor ao clube, não à toa é o recordista de jogos com 323 partidas entre 1994 e 2000. Além da função de auxiliar, Tanajura chegou a comandar algumas partidas como treinador interinamente.
Junto com Tanajura, deixaram o clube também o técnico do Sub-20 Lucas Grillo (que comandou por temporadas a equipe feminina), o preparador físico Ednilson Sena e o fisiologista também de longa data Alexandre Dortas.