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Árbitro relata ‘reclamação acintosa’ de Vico para justificar expulsão: “Você é um brincalhão”

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O árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, que conduziu o jogo decisivo entre Vitória e Ceará pela Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (26), justificou em súmula que a expulsão ao atacante rubro-negro Vico, aos 39 minutos do primeiro tempo, foi ocasionada por ‘reclamação acintosa’ do atleta.

O atacante já havia recebido o primeiro cartão amarelo aos 9 minutos do primeiro tempo, segundo o árbitro, “por calçar seu adversário de forma temerária na disputa da bola”. Já aos 39 minutos, Paulo Roberto marcou pênalti para o Ceará após a bola resvalar no braço de Vico, que tentou cortar um cruzamento rasteiro com um carrinho.

Presidente do FC Cascavel ameaça "arrancar os dentes" de árbitro - Futebol  Interior
O paranaense Paulo Roberto Alves Júnior (37) acumula críticas em seu currículo como árbitro. Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Ao questionar a marcação do lance, o atleta foi expulso com o segundo cartão amarelo. “Expulsei por dupla advertência, após a marcação de um tiro penal, cometido pelo mesmo atleta, por reclamar da decisão do árbitro de forma acintosa e desrespeitosa, dizendo as seguintes palavras: ”você é um brincalhão, ta de sacanagem marcar um pênalti desse porra.”, escreveu Paulo Roberto Alves Júnior na súmula.

O lance da expulsão de Vico aconteceu 9 minutos após o árbitro ter também expulsado o atacante rubro-negro Léo Ceará e o volante Charles, do Ceará, por “praticar conduta violenta“. Os dois atletas se desentenderam antes de uma cobrança de escanteio e o árbitro flagrou agressão mútua. Na súmula ele também descreveu ofensas proferidas por Léo e pontuou seu retorno ao campo após o apito final da partida.

No momento das duas expulsões, o Vitória vencia o Ceará por 2 x 0, com um bonito gol de Léo Ceará e outro de Thiago Carleto, em pênalti sofrido por Vico. O resultado classificava a equipe para a próxima fase da competição. O jogo terminou em 4 x 3 para a equipe cearense.

Apontado pela torcida rubro-negra como um dos pivôs no resultado final do jogo, que gerou a eliminação do Vitória na Copa do Brasil, o árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Júnior, de 37 anos, acumula críticas por suas atuações. Em maio de 2019, gerou revolta em botafoguenses ao marcar um pênalti questionável que decidiu a partida entre Botafogo e Palmeiras pelo Brasileirão. Na época o zagueiro alvinegro Gabriel, acusado de cometer a penalidade, chamou a arbitragem de vergonhosa (veja aqui) e o clube prometeu abrir representação contra o árbitro na CBF.

Pouco antes, em fevereiro, o mesmo árbitro foi escorraçado pelo presidente do Cascavel, clube do interior do Paraná, ao ser escalado para apitar a semifinal do primeiro turno do Estadual entre a equipe e o Coritiba. “Ele não é bem vindo aqui. Se ele nos assaltar, eu vou abrir o portão e vou arrancar os dentes dele. Só isso!”, ameaçou Valdinei Antônio da Silva em entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba (leia mais aqui).

A bronca era por conta de uma atuação questionável em jogo contra o Athetico, no ano anterior. O Cascavel chegou a solicitar a mudança de arbitragem à Federação Paranaense, mas sem sucesso. O time do interior foi desclassificado nos pênaltis.

Paulo Carneiro

Falando em ameaças de presidente, Paulo Roberto Alves Júnior também relatou na súmula do jogo entre Vitória e Ceará a invasão de campo do presidente rubro-negro Paulo Carneiro, o fato dele estar sem máscara e suas agressões verbais ao atacante Vinícius, do Ceará.

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